terça-feira, 11 de dezembro de 2007

"Livre(dade)"

Estou em vias de ser estrangulada pelo meu "compincha" Rocha, pela minha falta de comparência neste blog. De facto, quem entra aqui vê 903257834273856 posts dele e raros são os meus. Desculpem.


No outro dia andei ,(talvez movida pelo Dia da Declaração dos Direitos Humanos e pela sua essência que se espalha pelo polivalente da escola) a procurar poemas sobre Liberdade. Claro que esta palavra quase imediatamente se prende ao 25 de Abril (apesar de considerar que o 25 de Abril de 1974 está muito longe de ser O dia da Liberdade- mas isso explico, num post posterior).
Encontrei desde logo um poema de Manuel Alegre, "Trova do Vento que passa"



Pergunto ao vento que passa
Notícias do meu país
O vento cala a desgraça
O vento nada me diz.
Mas há sempre uma candeia
Dentro da própria desgraça
Há sempre alguém que semeia
Canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não. ~

Curiosamente, este poema foi cantado por Adriano Correia de Oliveira, um brilhante e sublinho, brilhante Fadista.

Fado & Poesia de mãos dadas. De um lado a música que nos caracteriza e distingue como Portugueses, do outro toda a maravilhosidade da escrita de um político que luta pelos seus ideais. Juntos, fazem um autêntico hino à Liberdade, e cada palavra é um símbolo de esperança e de força para aqueles que resistiam, com persistência e sofrimento, à repressão que se vivia em Portugal antes do 25 de Abril.



AR

4 comentários:

Anônimo disse...

Weeeeeeeeeeee, AR! Até que enfim. Estás desculpada, particularmente por teres trazido até aqui esta voz das letras. :)

Anônimo disse...

Bem, acho que fica bem dar as boas vindas a mais um blogger, nomeadamente a AR. ; )

Do poema não gostei muito, mas fado estou sempre pronto para ouvir, seja académico ou popular.. Então se for ao desafio, uhuhu..

Cheers.

Anônimo disse...

Morreu.

Tsc, Tsc, R&R.

Anônimo disse...

Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! :(