José Afonso... Trabalho reconhecido a nível do fado de Coimbra, da música tradicional e da música de intervenção, com letras que espelham bem a sua mentalidade de crítica à Ditadura.
Deixo um exemplo da sua forma mais popular, numa das melodias que marca uma geração e nos faz viajar por aí ouvindo-a...
À falta de vídeo com qualidade do autor a interpretar a canção aproveito para deixar aqui também (numa espécie de 2 em 1) um pouco duma amostra do trabalho da voz de Dulce Pontes.
Dulce Pontes
Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô (bis)
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme quinda à noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
Zeca Afonso
JR
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Canção de Embalar
Publicada por Catarina e João Rocha às 12:51
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1 comentários:
Já tardava o post, mas valeu a pena a espera.
Belo poema o do Zeca Afonso. A Dulce Pontes é uma força pouco explorada que pode(ia) ir mais além.
A "Comptine" é uma ternura!
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